Feature Stories

A digitalização está a revolucionar a resposta moçambicana à malária

Maputo ‒ Filipe Basílio, encarregado de escritório para a avaliação e monitoramento do programa moçambicano de combate à malária na província de Nampula, norte do país, recorda a árdua tarefa de recolher e analisar dados que fazia parte do seu trabalho quotidiano: “Todas as ferramentas de registo de informação eram manuais e demorava-se muito tempo a fazer chegar os dados ao Ministério, porque os agentes comunitários tinham de apresentar, ao final do dia, os seus relatórios ao supervisor, o qual os reenviava então para o nível distrital, em seguida para o nível provincial,

Angola adopta medidas para melhorar o acesso à água potável e combater a cólera

Luanda - Manuel Domingos, líder comunitário do bairro Mussenga, na província de Icolo e Bengo, no noroeste de Angola, lembra-se de uma altura em que o abastecimento de água à sua comunidade era efectuado por um “tanque de água não confiável”. Esta situação é comum em Angola, onde, de acordo com dados do governo, cerca de 44% da população não tem acesso a água potável e apenas 55% tem saneamento adequado. Nas zonas rurais, estes números são ainda mais baixos, aumentando o risco de doenças como a cólera.

Reforço da deteção activa de casos de cólera em Angola

Luanda - Numa manhã de finais de janeiro de 2025, Júlia Armando encontrou a sua mãe de 68 anos caída no chão, com diarreia grave e vómitos. "É uma situação que nunca tinha visto antes... foi um choque ver a minha mãe deitada no chão sem forças", conta. Armando levou a mãe para o centro de tratamento de cólera mais próximo, onde foi tratada e, felizmente, recuperou totalmente.

Ernesto Cabral, Cabo Verde Antigo técnico de laboratório

Aos 78 anos, Ernesto Cabral sabe o que é o altruísmo. Corre-lhe nas veias. Ernesto é sobrinho de um dos maiores líderes anti-coloniais de África e herói nacional de Cabo Verde, Amílcar Cabral. Enquanto o seu tio dedicou a sua vida à luta contra as potências coloniais em África, Ernesto escolheu lutar contra uma doença que mata uma criança africana a cada minuto: o paludismo.

Mauritânia: tabagismo em declínio com a aplicação de uma lei

Nouakchott – Ifrah, 36 anos, fumava desde os 13 anos de idade. Nunca pensou que um dia poderia deixar de fumar. Entrou no círculo vicioso do tabagismo ao imitar adultos consumidores de tabaco em Cansado, o bairro onde cresceu em Nouadhibou, Mauritânia . “Para mim, fumar significava ser ousado e maduro. Mas era apenas uma ilusão.”

Em Moçambique a OMS apoia na monitoria dos impactos das Mudanças Climáticas na Saúde

Nos últimos dois anos, a província de Sofala vem ressentindo com maior intensidade, dos efeitos das mudanças climáticas, especialmente dos ciclones tropicais. Esta situação impõe grandes desafios ao sector da Saúde, não apenas devido a destruição das infra-estruturas de saúde, mas principalmente pela eclosão de doenças sensíveis ao clima, com destaque para doenças diarreicas e malária.